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Foto do escritorDouglas Sant' Anna

Então é Natal!

O Natal é um dos momentos mais comemorados do ano em todo o mundo, celebrado pelos cristãos e não-cristãos. Nesta data se comemora o nascimento de Jesus, presente principalmente nos evangelhos de Lucas e Matheus, mas também em alguns textos apócrifos.

No evangelho de Lucas relata o nascimento em Belém, durante uma viagem que em meio ao transito se fez necessário o parto que acabou ocorrendo em um local simples, uma manjedoura. No relato de Matheus, após reis magos seguirem uma estrela até o local e presentearem o “Rei dos Judeus”, o rei Herodes ordenou o massacre de todos os meninos com menos de dois anos na cidade, forçando a fuga da família de Jesus para o Egito. O exílio ocorreu até a morte do rei para que pudessem retornar. Desta forma, Jesus e sua família ao serem forçados a fugirem para um novo lugar afim de se proteger da perseguição e o risco promovido pelo rei Herodes, como refugiados de hoje em dia, que por algum motivo são obrigados a procurar um local seguro e que proporcione condições para residir com segurança, em suma: sobreviver.

As festividades natalinas marcam momentos religiosos que apontam a necessidade de repensarmos não apenas a nossa fé, mas o quanto devemos amar nosso semelhante e, principalmente, os necessitados de forma a solidariedade ser algo além de um período festivo.

Em pesquisas realizadas em anos anteriores apontaram que a época natalina é um período de reflexão, quando aumentam os atos de solidariedade (pessoas passam a dedica tempo em ações voluntárias ou na distribuição de doações). Ações estas que além de proporcionar relevante papel na vida de pessoas em situação vulnerável, também causa uma sensação formidável para quem a faz.

Durante este momento que tem uma simbologia importantíssima na religião cristã, devemos nos atentar a diversas outras passagens bíblicas. Ainda em Lucas, reforçando o papel da solidariedade e sua importância, é descrito o quanto nos aproximamos de Deus ao suprir a fome e a sede, abrigar, cuidar, dar atenção e se sensibilizar com aqueles que necessitam. Entre tanto, devemos ressaltar que ao passar as comemorações muitos destes que foram ajudados ainda precisarão de auxilio e também poderão surgir novos necessitados em outros momentos. Por isso a solidariedade deve existir em diversos momentos ou distribuída entre aqueles que querem colaborar de forma a suprir um maior número, em diferentes períodos e locais.

Além das festividades, o fim de ano é marcado pelas chuvas de verão, sendo o período mais crítico em muitas regiões brasileiras (devido à probabilidade de ocorrências), marcado por uma história repleta de situações tristes. Nesta época, devemos ficar atentos com as situações que, em muitos casos, são esquecidas para dar lugar as comemorações, encontros e férias: os acidentes, desastres e eventos não cessam pelos mesmos motivos, sendo apenas reduzido e/ou eliminados por obras, treinamentos e preparo dos órgãos governamentais, não governamentais e da comunidade - principalmente se todos estiverem integrados e voltados para o mesmo propósito.

Fenômenos provocados pelas chuvas trazem transtornos de forma a marcar profundamente as vidas de afetados, seja para aqueles que são obrigados a saírem de seu lar para abrigos temporários, ou aqueles que perdem parentes ou amigos.

Portanto, que este momento não seja apenas de lazer e festa, mas de reflexão de seu papel perante as suas crenças e práticas em prol do próximo. Isso mostra o quando devemos exercer as ações que acreditamos ser relevantes, não sendo paliativas ou pontuais, mas sim divisor na vida de quem faz e, principalmente, na de quem precisa, possibilitando um renascer e o tornando melhor, além de ter a oportunidade de escrever uma nova história em novo ano.

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