DEFESA CIVIL E AS GUERRAS
- Douglas Sant' Anna
- 18 de jun. de 2017
- 3 min de leitura
A Defesa Civil Brasileira teve início em 1942, inspirada na Civil Defense Service, do governo Britânico, que instruiu com sucesso esta instituição com a finalidade de minimizar os efeitos dos frequentes ataques aos seu território em 1940 e a exemplo do ocorrido em Pearl Harbor, e então o governo Brasileiro importou o conceito. Em 1946, ao fim da guerra esse serviço foi desativado por acreditar não ser mais necessário.
Hoje vivemos a beira de conflitos armados em diversas regiões do mundo, tendo como envolvidos diretos os Estados Unidos liderando seus aliados como: França, Alemanha, Itália e etc, de outro Rússia, Irã e China. Apesar do envolvimento destas nações, os fatos em sua predominância ocorrem a quilômetros de distância em países como: República Democrática do Congo, Egito, Ucrânia, Nigéria, Líbia, Iêmen, Sudão do Sul, Venezuela e Síria, onde a Rússia apoia o governo atual de Bashar AL-Assad, que por outro lado tem os Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido entre outros países lutando na mesma região contra o Estado Islâmico, chamado “Guerra contra o terrorismos”.
Em meio a aumento de intensidade nas ocorrências de desastres naturais pelo mundo, também temos que ficar atento ao avançar dos conflitos armados entre nações e vindo por terrorismos.
Mas após o último ataque onde foi utilizado armas químicas contra civis em Damasco, e segundo as agências de segurança dos Estados Unidos que afirmou ter partido do Governo Sírio. O ato foi repudiado pela ONU e tendo como resposta adotada do Donald Trump um atacar a base aérea militar do Ditador, assim estremecendo as relações de todos os países envolvidos e retrocedendo a aproximação que se iniciava entre Moscou e Washington. Se não bastasse, os E.U.A. num curto período, deslocou uma frota marítima para mais uma região delicada, a península coreana, onde o Ditador da Coreia do Norte, Pyongyang, tem feito testes com misseis intercontinentais, criando uma instabilidade em Países como Coreia do Sul (onde sua capital Seul está a 50 quilômetros da fronteira), Japão e outros países.
Aqui em nosso continente além de termos os E.U.A. como protagonista destas histórias, temos países em conflitos políticos sociais como Venezuela que está à beira de uma guerra civil.
Estes conflitos armados tem gerado fome, dor e sofrimentos para a população que em busca de suprir suas demandas e fugir da violência tenta fugir pelo mar ou caminhando por grandes distâncias, tornando então refugiados em Países que os recebem e prestam apoio como: Alemanha, França, e muitos outros. Mas nem todos os países estão abertos para receberem ou prestar qualquer tipo de auxílio. Chegar a Europa, que é um dos principais destino, além de enfrentar a longa distância, o clima, violência, insegurança, doenças, fome, tem enfrentando problemas em seus deslocamento em locais como: Turquia e Grécia que já estão com dificuldade para estruturar os que já chegaram, e que muitas vezes acabam sendo deportados para seus locais de origem.
Podemos dizer que vivemos em meio a um colapso social que tem colocado a Logística Humanitária em cheque a todos os momentos devido as diversidades para prestar atendimento, seja no deslocamento, ou seja no suporte estrutural para minimizar os impactos gerados por todos estas problemáticas.
Em sua maioria os atendimentos são realizados por voluntários, pessoas comuns, que tem se inserido a instituições não governamentais (ONGs) como os Capacetes Brancos, na Síria e tantas outras.
Afim de minimizar o impacto de situações similares a ocorridas em diversos locais no mundo e implantar medidas preventivas eficazes, além das ocorrências naturais decorrente das mudanças climáticas que ocorrem cada vez mais frequentes e com maior intensidade, nosso papel como voluntário, integrante de uma sociedade ou para aqueles que integram instituições de defesa civil, ajuda humanitária ou de apoio no intuito de gerar segurança à população, é de se preparar para uma possível ocorrência, mas se ela não vier daremos graças, mas com a certeza de que se vier estaremos preparados e assim minimizaremos a dor, sofrimento, e os riscos.
Em uma época onde temos vários fatores além de nosso cotidiano então devemos estar atentos aos fatos, preparados e integrados.
Ótimo texto. Sucinto, direto e eficaz. Somos uma sociedade que não constituimos e fortalecemos nossas bases e pilastras afinal sempre o problema é com o outro.