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O risco da pandemia de Covid-19 (Coronavírus).

Atualizado: 24 de mar. de 2020

O surto do Covid-19, atingindo 80.735 na China continental exigiu uma resposta como jamais vista no mundo, restringindo viagens de milhões e decretando quarentena para tantas outras, aumentando sua capacidade de tratar milhares de doentes após a incrível construção de hospitais, da noite para o dia. Todas as ações foram tomadas além da proteção da própria população, mas na tentativa de conter a epidemia que pode se tornar uma pandemia mundial. Embora haja resultados positivos na origem do problema, ainda notamos a gravidade da situação com a chegada do vírus em muitos outros países.

O coronavírus que iniciou pela China e se espalha por novas regiões como, Itália (9.172), Coreia do Sul (7.478), Irá (7.161) e diversos outros atingindo o total de 113.432 (até a criação deste texto) afetados no mundo. A doença chegou, inclusive, na América do Sul com o primeiro caso confirmado no Brasil a pouco menos de um mês e atualmente já confirmou 25 casos. Como reflexo dos dados obtidos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) mudou a avaliação da ameaça internacional de “ALTA” para “MUITO ALTA”, sendo a mais grave do novo sistema de alerta de quatro fases, avaliando os riscos da dispersão sem controle e de seu impacto.

Em muitos países estão sendo ativados planos de contingências para doenças infecciosas como na Islândia e Itália, onde autoridades de saúde pediram aos moradores que deixassem escolas, fábricas, e outros locais fechados, instituindo quarentena a toda região da Lombardia (Ao norte) e outras 14 províncias, denominando essas áreas de “zona vermelha”, autorizando o funcionamento apenas de serviços urgentes como: agencias correios, supermercados e farmácias. Mesmo em países como Suíça, França, Espanha, Holanda e Alemanha que, culturalmente, não se adota o contato físico como cumprimento e já é observada a “etiqueta respiratória”, ainda que de forma mais tímida, acabaram por proibir eventos públicos, como prevenção.

Assim que notada a suspeita de contaminação, o monitoramento deve ser rápido e eficaz, no intuito de que o paciente tenha o menor contato (ou nenhum) com outros evitando que se torne um processo em cadeia. Quando confirmado, os órgãos competentes deverão estar aptos com unidades médicas e hospitais preparados e com capacidade física para os atendimentos.

Em meio a todos os acontecimentos, ainda não se sabe muito sobre o vírus, apenas que estamos frente a uma doença nova de rápida disseminação, que afeta de forma mais severa os idosos. Até o momento os diversos cientistas ao redor do mundo não conseguiram desenvolver nem remédios específicos para o combate do vírus, nem vacinas para prevenção, embora estejam buscando incansavelmente.

Entretanto, o que sabemos deverá ser capaz de nos nortear para o desenvolvimento de ações e endossar nossos planos de contingências para epidemias de forma a estarmos aptos para uma resposta rápida e eficiente com estruturas hospitalares e capacidade de inibir a propagação em nossas regiões. Lembrando que não será nosso único problema a lidar, pois ainda nem nos recuperamos das chuvas, pensando na dengue que já bate em nossas portas e demais problemas que convivemos todos os dias.

O mundo está mudando, a natureza está sendo exterminada pelo tão falado “progresso” e a iminência de guerras nos deixam à mercê de inúmeras outras doenças. Estejamos atentos às orientações divulgadas pelas mídias a fim de nos protegermos contra este e outros vírus, o autocuidado e a observância, sem descanso, é a nossa maior arma.

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