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REFUGIADOS

A violência tem ganhado os noticiários com cada vez mais frequência devido ao aumento de conflitos armados, sejam guerras internacionais ou disputas internas afetando a vida de tantas pessoas ao redor do mundo. O medo da violência ou de perseguições causam deslocamentos de comunidades inteiras e os que ficam, geralmente passam a não ter acesso a recursos básicos como comida, água, medicamentos, dentre tantos outros.

Segundo o Relatório anual de Tendências Globais da Agencia da ONU para Refugiados (ACNUR), somente em 2017 foram deslocadas mais de 68,5 milhões de pessoas, sendo a maior parte de países da África ou do Oriente Médio (Metade do Fluxo anual são Sírios, que deixam suas origens devido à guerra civil em seu país que iniciou em 2011). Outros estudos apontam que mais de 40% dos conflitos armados internos nos últimos 60 anos foram vinculados a recursos naturais, e essa tendência continuará em meio aos crescentes impactos da mudança climática, onde cerca de 870 mil crianças com menos de 5 anos morreram entre 2013 e 2017 nos dez países mais afetados por guerras devido à fome, à falta de higiene ou de acesso a cuidados médicos, ou por rejeição de ajuda.

Se não bastasse o aumento de ocorrências de desastres naturais pelo mundo, também temos que ficar atentos com o avançar dos conflitos armados entre nações e os atentados terroristas, políticos ou religiosos. Estes conflitos além de gerar dor e sofrimento tem feito nações repensarem novas ações sócio políticas.

Certamente há relação entre os conflitos armados e a Defesa Civil que se iniciou no Brasil em 1942, inspirada na Civil Defense Service, do governo Britânico, que instruiu com sucesso esta instituição com a finalidade de minimizar os efeitos dos frequentes ataques aos seus territórios em 1940 e a exemplo do ocorrido em Pearl Harbor, e então o governo Brasileiro importou o conceito.

Porém, anos depois do fim da grande guerra, ainda nos deparamos com diversas regiões mergulhadas em conflitos armados e tão longe da sonhada paz como: Síria, Afeganistão, Iêmen, Iraque, Israel/Palestina, Nigéria, Somália, República Democrática do Congo, e outras tantas a beira de novos combates como nossa vizinha Venezuela, que de acordo com relatório da OVCS (Observatorio Venezolano de Conflictividad Social), já morreram em manifestações 57 pessoas desde o início do ano.

Estes conflitos fazem com que populações busquem suprir suas demandas e fugir da violência por diversos caminhos, seja pelo mar ou percorrendo grandes distâncias, tornando-se então refugiados em Países que os recebem e prestam apoio, entre tanto nem todos os países são receptivos. Os refugiados, em sua maioria além de enfrentar longas distâncias, clima, violência, insegurança, preconceitos, doenças, fome, enfrentam barreiras físicas ou sociais, uma vez que muitos países não têm estrutura para receber, e consequentemente acabam deportando-os para seus locais de origem.

Podemos dizer que vivemos em meio a um colapso social exigindo novas formas de atendimento humanitário, seja nas regiões afetadas, ou seja nos locais que recebem os refugiados. Para minimizar os impactos gerados por todas estas problemáticas, deve ser imputada responsabilidade moral aos países que contribuíram com a crise e por sua dívida histórica acarretada pelo legado negativo do colonialismo e de suas intervenções nos conflitos, apoiando com armas e recursos.

Em contra partida aos países que possuem economia estável e infraestrutura e mesmo assim recusam-se a receber os refugiados, temos países ainda em desenvolvimento sendo receptivos mesmo ao custo da sobrecarrega social gerando uma crise humanitária (contrário do que é divulgado nas mídias).

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